segunda-feira, 13 de junho de 2011

A paz que é tão sonhada...


Há alguns dias eu li Quem mexeu no meu queijo? , e me surpreendi com o quanto este simples livro me ajudou a enxergar alguns problemas antigos sob um novo ângulo. Era como se eu conseguisse ver a mim mesmo com um olhar diferente, como se eu fosse uma outra pessoa, capaz de observar minhas ações sem sentir-me envolvido, sem me sentir conectado a alguns acontecimentos anteriores.

No entanto, logo me veio à cabeça um pensamento que me consumia e desafiava: como será que reagirei da próxima vez que alguém mexer no meu queijo? Será que estarei preparado? Será que terei analisado o terreno, ou serei pego de surpresa?

Hoje finalmente obtive (ou estou começando a obter) a resposta à essas perguntas. Alguém mexeu em algo que eu amo, algo com que me importo. Eu estaria mentindo se dissesse que estava preparado, se afirmasse que dei uma boa analisada no terreno. Contudo, também seria uma grande mentira dizer que fui surpreendido. Sei que costumo me gabar, dizendo que sou bom em ler as pessoas, mas isto é algo no qual sou realmente bom. Saber ler o outro é um dom e, como tal, quando aproveitado e usado bem traz mais frutos consigo, para seu afortunado “dono”. E dois deles que venho experimentado com freqüência são empatia e cautela. Essa última previne decepções gigantescas, corações partidos e uma lista extensa de sentimentos não tão bons que nem valem a pena serem listados. Graças a esta leitura precisa, porém não perfeita, sabia que minha situação de conforto poderia estar com seus dias contados. Minha reação foi de dor, de raiva até. Mas saber que tenho comigo frutos desse antigo queijo, faz com que minhas forças se renovem e me faz querer procurar um novo.

Aquilo que adquiri está comigo, sempre esteve dentro de mim e nunca me deixará. Tenho certeza e me alegro nisso!

Agora vou tratar de buscar novos objetivos, cuidar de mim e me amar ainda mais.

O queijo não está mais no lugar, mas nunca estive tão bem e em paz comigo mesmo quanto agora. E quer saber a melhor parte disto? Ninguém pode tirar essa sensação indescritível de mim.

Uma semana de paz a todos!

Forte abraço

sexta-feira, 3 de junho de 2011

I'm back!

Depois de um longo e penoso inverno sem atualizações, nada melhor que voltar a bloggar sobre uma nova paixão que adquiri há pouco tempo: séries de TV. Pois é, virei teeve junkie... hehe

O que começou como um simples entretenimento, virou vício. Eu assistia Friends no Warner Channel ocasionalmente, mas eu só acompanhava a programação de TV com assiduidade quando criança (“Cavalheiros do Zodíaco” foi, provavelmente, a última coisa que me fez ficar grudado na poltrona, do início ao fim). Então comecei a comprar a série, pra acompanhá-la melhor e... pronto! Foi o início de tudo. Comprei meio fora da ordem, acompanhando as promoções das Lojas Americanas, Submarino... que geralmente disponibilizavam os boxes por um preço razoável e ainda por cima no esquema de promoção “leve 2, pague 1”. Ah, na época (entre 2003 e 2006) era muito mais fácil conseguir cupons de desconto pra realizar compras nestes sites, hehe. Completei minha coleção, assisti a todos os episódios dessa fantástica série. Daí então, era hora de me despedir dos bons amigos de Nova Iorque e começar um novo vício. À época eu não tinha consciência, mas estava carente de um bom seriado. Comecei a assistir mais ao #WC e, então, quando menos esperava, me interessei por uma nova série. Era Gossip Girl que estava sendo transmitida (episódio o qual postei aqui anteriormente). Comprei a primeira temporada e me encantei com a velocidade com que as coisas aconteciam no Upper East Side e com os ganchos que os escritores finalizavam cada episódio.

Quando acabei de assistir, descobri que a Segunda Temporada já havia estreado nos Estados Unidos e que ainda iria demorar muito pra que fosse lançada no querido WC. Então mergulhei de cabeça nos downloads de novos episódios e fiquei abismado com o quanto esse “novo” mundo era organizado: já tinha até legenda! Eu sei, hoje em dia parece até idiota cogitar a possibilidade de não haver equipes de legendagem e pessoas que disponibilizassem os episódios pra download, mas pra mim, na época, era impressionante (não era feitiçaria, era tecnologia!:o)).

Como Gossip começou a ficar enfadonha, decidi procurar outras séries pra assistir e, graças a outros amigos viciados como eu, descobri algumas deliciosamente viciantes: The Vampire Diaries, True Blood e Dexter, as quais tive que comprar posteriormente.

Sem mais delongas, farei uma crítica a cada uma das três citadas acima nos próximos posts. Espero que gostem.

Forte abraço.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Diretriz? Wall-E!!


Quando vi o primeiro trailer de Wall-E, confesso que fiquei com o pé atrás com o robô e com o filme como um todo. Afinal, como dar crédito à uma animação quase muda? Certo, eu gosto bastante de Charlie Chaplin, mas daí a acreditar no potencial de um filme da Pixar feito com “toques” de cinema mudo eram outros quinhentos. Há alguns meses atrás deixei meu pré-conceito de lado e queimei bonito a minha língua. Wall-E é um dos melhores filmes que já assisti.
O filme começa com um solitário Wall-E, andando em meio ao caos de um Mundo abandonado. Os prédios do que antes fora uma grande metrópole tem aspecto sujo e negligenciado. Ao contrário do robô protagonista, eles não estão sós, têm como companhia pilhas e mais pilhas de lixo. Não há qualquer sinal de verde e por conseguinte, de animais. Em meio há tanta destruição, ainda funciona a propaganda da Sonda Espacial Axion, que promete deixar todos os habitantes da Terra seguros e com comodidade até que o Planeta esteja totalmente limpo pelo robôs compactadores de lixo Wall-E. A promessa obviamente não é cumprida e Wall-E é o único robô de sua “espécie” que ainda funciona e cumpre seu dever diário. Aliás, resumir seu trabalho a dever chega a soar injusto e deveras pesado. Wall-E cumpre sua função com prazer e com a curiosidade de quem não entende e provavelmente nunca viu uma espécie tão peculiar quanto a humana. Ele separa pra si objetos que julga importantes como uma caixa de anel, um cubo mágico, talheres e os guarda numa estante cheia de outros objetos colecionáveis. O que não presta vai pra pilha de lixo. Até que um dia ele encontra algo ainda mais especial e diferente de tudo que vira até ali: uma muda de planta. Como quem compreende a delicadeza e fragilidade da planta, ele a põe numa bota e a guarda com cuidado, separa dos demais objetos. Mais eu não conto pra não estragar o filme! ;-P
O que me fez me apaixonar pelo filme foi a sua história simples e a maneira apaixonante como foi contada, aliás, como é a maioria dos filmes da Pixar. Preciso dizer que o único que não curti foi Ratatouile (que achei superestimado), mas é uma empresa que me encanta desde moleque (com Toy Story). Wall-E é mais humano que qualquer uma das pessoas a bordo da Axion com sua curiosidade pelo novo, sua paixão por cinema e seu amor por Eva e é isso que o torna totalmente carismático, mesmo sem saber falar mais que duas palavras.
Wall-E é o filme que transmite lições a todos nós sem ser piegas e mais importante: que realmente ficam conosco quando ele termina. Um filmaço!

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quarta-feira, 6 de maio de 2009

O deserto...

Estar rodeado de amigos é como estar embaixo d’uma árvore com muita sombra e água fresca. A gente se sente como se fosse capaz de ficar ali, embaixo daquela proteção e sensação de paz eternamente. Afinal, amigo é aquele que nos dá base, alegria, paz no coração, que nos provoca riso fácil... Quem não tem amigos sente-se como um enjeitado, alguém que ninguém quer estar perto, um leproso, um solitário... Ao contrário da primeira analogia, a falta de amizade pode ser comparada com a sensação de estar no meio de um deserto: o vento quente leva a areia seca ao corpo e à boca... Ficamos sentindo aquele incômodo com a areia no corpo inteiro e a sede que não podemos saciar, nem sabemos quando encontraremos o Oásis mais próximo...
Ultimamente tenho aprendido à duras penas, o quanto é difícil manter o famoso ditado que mais bacana que fazer novos amigos é prosseguir cativando os antigos. Por vezes não dou o valor que alguns merecem, por outras os restantes não dão o valor que sei que mereço... (talvez seja o grande equilíbrio da vida, pondo justiça nesse mundo). Então, pra não cair em pensamentos demasiadamente profundos, começo a considerar: afinal, quem quero levar comigo pro resto da minha vida? Daí vêm ao pensamento os defeitos e qualidades de cada um e a pergunta parece perder totalmente o sentido. Por mais que alguns tenham mais defeitos que qualidades, segundo minha visão limitada e humana, quem sou eu pra julgá-los? Acaso eu tenho menos defeitos? Também não mereço entrar no “julgamento” de cada um deles? Também não preciso ser perdoado constantemente por todas as vezes que fui um fracasso como amigo?
Pode parecer injusto de minha parte, mas estou oficialmente informando que – a partir de agora - me dou ao luxo de ser (mais) egoísta! Entendam: eu preciso disso! Preocupo-me demais com o que os outros estão sentindo, pensando... e quanto a mim? Daqui em diante se tiver ocorrendo um incêndio na minha casa e na casa do amigo ao lado, vou correr pra tentar apagar o fogo da minha primeiro, perdão pela sinceridade! Cansei! Cansei de amigos oportunistas e interesseiros, de amigos infantis que não sabem lidar com a vida e com os outros como adultos, cansei dos mentirosos também, dos hipócritas... Daqueles que pregam liberdade, mas a confudem com anarquia, dos que batem de frente com os próprios princípios...
Quero gente verdadeira, espontânea... Sem vergonha de mostrar o que realmente quer, o que sente de verdade. Mais que isso: quero amigos de verdade! Será que é pedir demais?
Por ora, continuo vagando no deserto, mas podem ter certeza: jamais deixarei de andar, nunca desistirei de procurar meu Oásis. Aprendi que a felicidade coexiste com os momentos de tristeza, de angústia... com esses momentos aprenderei a ser um homem melhor, um cara que sabe que ser humano não é pecado, pecado é usar máscara, é fingir ser quem não é. E a felicidade? É minha companheira e dela não abro mão de jeito nenhum! Ela continuará ao meu lado, custe o que custar! Agora estou de saída, vou cuidar de mim, volto em breve!


terça-feira, 28 de abril de 2009

“É... mas tenho ainda muita coisa pra arrumar...”


Sempre admirei Lilia Cabral. Acho que a primeira vez que prestei atenção nela como atriz foi em Tieta. Ela interpretava uma beata cheia de amor pra dar (digamos assim), a Amorzinho. Quanto tempo tem isso? Melhor nem calcular (rs)! Após esse, vieram outros papéis, mas nenhum verdadeiramente marcante. Injusto, claro... E isso só foi reparado muito depois, com a Marta de Páginas da Vida, a vilã do folhetim. Marta era psicopata, mas daquelas que não matavam, mas era capaz de destruir vidas com sua amargura e acidez em cada comentário maldoso ou envenenar as pessoas que a rodeavam com sua língua ferina. Uma vilã, real, na verdade. Houve até quem concordasse com algumas de suas atitudes deploráveis, tamanha sua verossimilhança. E olha que ela era aquela avó que foi capaz de largar a neta na maternidade e levar apenas o irmão gêmeo da menina consigo. “Vou ter que levar dois bebês pra casa, sendo que um com defeito?!(...) Eu não quero! Eu passo! Não quero um estorvo desses na minha vida!”, dizia ela (entre outras barbaridades)sobre a neta, portadora de Síndrome de Down.
Minha intenção não era fazer uma introdução sobre a Lília, mas falar de seu trabalho é tão agradável quanto a pessoa dela. Flui com naturalidade e ela merece!
Semana passada tive a felicidade de ver outro grande filme nacional: Divã. Nele conhecemos a história de Mercedes, uma professora de matemática que resolve procurar um analista, por razões que ela diz desconhecer, mas que acaba percebendo após cada consulta. Mercedes é casada com Gustavo (José Mayer) e tem dois filhos com ele. Mas algo aí está errado: ela não está mais tão satisfeita com a vida a dois. Eles estão juntos, se amam (e isso é nítido), mas não se desejam mais – como ela mesma define – mas isso é possível? Como podem duas pessoas que se amam não sentirem mais atração uma pela outra? Esfriarem na cama e viverem nela dias de domingo? (Daqui em diante farei vários spoilers, então pule os próximos 3 parágrafos, se assim desejar).
Apesar dela ser a primeira a demonstrar certo descontentamento, ele é quem dá o primeiro passo rumo à separação: uma amante. Diante da postura moderna da esposa, ele também dá o segundo e definitivo passo: muda-se para outro apartamento.
Contando dessa maneira pode parecer que Mercedes é uma mulher submissa, dependente do casamento pra ser feliz, mas não é o caso. Aliás, uma das melhores sensações pra quem assiste um filme como esse é ver uma personagem como ela: firme em suas convicções, decidida e que não deixa a peteca cair (nota: em momento algum). Ela perdera a mãe muito jovem e mal se lembra dela. Também não chorou a morte dela e, depois disso, não chorou por mais ninguém. Claro, com o decorrer do filme, ela encontra inúmeros motivos pra sofrer e chorar, e, finalmente, redescobre o que é ter as lágrimas fluindo involutariamente no rosto, mas não fica amargando as derrotas e amaldiçoando a vida. Volto a dizer: ponto pro filme!
Assim que descobre que Gustavo está sendo infiel, ela conhece Theo (Reynaldo “gritinhos na plateia” Gianechinni) e se interessa por ele. A partir do interesse mútuo, ela mergulha de cabeça no relacionamento extraconjugal e descobre que essa nunca é a melhor escolha. Depois conhece Murilo (Cauã Reymond) que a leva pra um lugar romântico: a balada! (rsrs).
A cada aventura em que se mete durante o período em que está em auto-análise, Lilia Cabral brinca de interpretar e nos oferece uma Mercedes divertidíssima, que ri e nos faz rir de seus próprios problemas, mesmo quando não é essa sua intenção. Vale destacar a química em cena com... tcharam: Amanda Richter, a melhor amiga. As duas parecem de verdade e acreditamos na amizade desinteressada e confidente das duas, o que contribui para nos arrancar algumas lágrimas nos momentos certos. SPOILERZÃO: Após a morte da amiga, Mercedes não fica se lamuriano e essa pra mim, foi a maior lição, o monólogo dela no consultório é como uma aula pra nós que reclamamos da vida. Ela sentirá falta da amizade e sabe que será difícil falar da amiga usando o “passado” e não o “presente”, mas em momento algum queixa-se que a vida foi injusta com ela: a vida é assim, é movimento, então temos que caminhar junto com ela. Lindo, simples e perfeito!
Outra figuraça que ajuda na comicidade da história, além de Amanda, como Monica, é o cabelereiro (Repica) Renê, vivido por Paulo Gustavo. Após todas as aventuras e desventuras que a vida fornece, Mercedes conclui: Se eu tive problemas na vida, não foi por falta de felicidade!. Assim como essa, o filme é repleto de frases deliciosas e cheias de significado! E de brinde: a atuação soberba de Lilia, mostrando a grande atriz, versátil e talentosa que é!
Você sai mais leve da sala, como se tivesse saído... de um divã, com o perdão do trocadilho.

Recomendadíssimo!

>> Pra fechar com chave de ouro, a música dos créditos:

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Resident Evil 5 - Review


Chris! How nice of you to join us!

Foi com muita alegria que recebi a notícia de que Chris Redfield voltaria a ser protagonista do quinto (e derradeiro?) episódio de Resident Evil. Porém pra minha "tristeza" essa continuação seria lançada apenas pra Xbox 360, plataforma de videogame que ninguém conhecido possuia, então eu teria que esperar um bocado até poder experimentar o jogo e saber como era. O lançamento estava prometido para Março de 2009 e enquanto ninguém possuía o jogo e, portanto, não era possível ler qualquer crítica ou resenha decente, comecei a fuçar vários sites do Xbox e do Playstation 3, em busca de notícias. Num dia desses de muita sorte fui no site oficial do Xbox (que eu não conhecia) e vi uma promoção: Lips - Jogo dos 7 Erros. Fui olhar o regulamento e descobri que a promoção havia começado em apenas uma hora. Após isso, dei uma conferida nos prêmios: para o primeiro colocado nada mais, nada menos que um Kit Oficial Xbox 360 (incluindo cabo HDMI e 2 jogos >> Too Human e Project Gotham Racing 4) e o jogo Lips. Pra faturar essa era necessário achar os 7 erros de uma imagem antes de todo mundo. Parece fácil falando/escrevendo assim, mas não foi. Tinhamos que dar zoom na imagem pra encontrar os erros e era cada detalhe, cada coisinha pequena que quase ninguém conseguiria achar, caso analisassem a imagem superficialmente. Achei 4 erros e os outros 3 deixei pro dia seguinte. Daí sfoi só pedir a ajuda do meu irmão, que acabou achando os outros 3 e pronto, a sorte estava lançada!
Qual não foi minha surpresa e emoção, no dia 21/03 (quando saiu o resultado), ao ver que tinha sido contemplado com o Kit?! Cara, bom demais!! Ganhar um console desses, de última geração sem pagar absolutamente NADA, não tem preço nem literalmente! rs...
Daí foi só convencer tia Kátia a me ajudar a comprar o RE5 e correr pro abraço!
Detalhe: comprei confiando na franquia, na série que sempre me fascinou e não me arrependi nem um pouco!

You won't live to see the dawn!

Assim como no 4°. capítulo, Chris posiciona-se no canto direito da tela, pode bater nos inimigos quando estão tontos, caídos no chão, ou de joelhos (aliás, o cara tá tão forte, vulgo: bombado, que socando um inimigo, o cara pára no extremo oposto! rs. A diferença agora está no fato de termos uma parceira fiel durante todo o decorrer do game. E que nós temos que saber lidar com ela.

My Name is Sheva Alomar.

Ela é linda, boa de pontaria e forte. Ela é Sheva Alomar, nova parceira de Chris (que o faz lembrar de imediato de sua antiga e, morta [?] parceira Jill) e além de nova na série, ela traz inovações consigo. Os comandos que Leon dava à Ashley eram de ordem, ele fazia com que a menina fosse subordinada a ele. Aqui, Chris deve orientar Sheva, ou simplesmente ser parceiro. Ele pode mandar Sheva ir à luta ("GO!"), pedir que espere ("Wait!"), agradecer ("Thanks" ou "Much appreciate it!") quando ela lhe dá algum item, ou utiliza algum iterm por ti, além de pedir que ela o acompanhe, dando-lhe cobertura ou,simplesmente,pra apressá-la ("Come on!" ou "Hurry!"). Descobri que, sem querer, segui à risca a dica dos gamers criticos: não dei nenhuma arma boa a ela, com medo de quel ela usasse uma magnum, por ex, em uma aranha minúscula (sim, ela é capaz de fazer isso! rs). Com ela deixo sprays, pistola, e rifle. Pronto, só isso e dá pra ser feliz! huashasausausasa...

Uruboros Project

Chris Redfield continua sua busca por justiça, agora na B.S.A.A. (Bioterrorism Security Assessment Alliance). Após o incidente em Raccon City, várias organizações foram criadas ao redor do mundo para combater o bioterrorismo, uma dessas é a B.S.A.A., criada para acabar com as vendas de armas biológicas e até eliminar possíveis infecções. Detêm várias sedes em muitos lugares do globo. Dez anos depois dos eventos na mansão, Chris é enviado para investigar Kijuju, uma vila onde (vila africana cujo nome é fictício) pessoas têm agido de maneira exageradamente violenta.
Agora a indústria farmacêutica mais influente no mercado é a Tricell, que trabalha em conjunto com o a B.S.A.A., para eliminar armas biológicas de diversos locais do Globo Terrestre. A líder da Tricell africana é a rica Excella Gione.

SPOILER:

Mais tarde descobrimos que Wesker está de volta e mancumunado com Excella. Ambos têm como objetivo "acabar" com o mundo, deixando apenas nele, aqueles que possuíssem imunidade ou resistência ao vírus. Dentre essas pessoas está Jill Valentine, que não estava morta como se supunha, mas mantida viva e depois usada como guarda costas de Excella e Wesker. Felizmente, Chris e Sheva retiram dela um aparelho que a manipulava e ela lhe dá uma importante dica sobre como eliminar Wesker de uma vez por todas!

>> FIM DO SPOILER.

Os chefões são um espetáculo à parte, uma pena que alguns sejam fáceis até demais (já que todos têm um ponto fraco bem vísível e fácil de acertar), a única excessão talvez seja o último, PELO MENOS! rs).
Conforme o jogo vai passando, vamos percebendo que ele vai amarrando as pontas soltas nos jogos anteriores, não nos deixando nenhuma dúvida sobre nenhum episódio. Quando termina já dá aquela nostalgia, já que talvez não vejamos mais esses personagens em nenhuma sequencia, já que o idealizador da série acredita que, a partir de agora, novos personagens e histórias podem surgir.

De qualquer forma é um jogaço, quer os fãs mais antigos (ou chatos) que eu reclamem, quer não... ok, acabou-se o suspense, agora só temos mais ação e poucos sustos e sequências cinematográficas de ficar de boca aberta! Mas to feliz e satisfeito assim, deu uma revitalizada em RE! A série merece e nós também!








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Especial RESIDENT EVIL



- Introdução.

Inaugurando minhas avaliações pessoais de jogos eu não poderia começar com outro, senão o que jogo há mais tempo e traz boas lembranças, nostálgicas e engraçadas.
Em 1997 eu tinha apenas 11 anos de idade e estava muito satisfeito com meu Mega Drive. Nele eu estava viciado em Sonic (o primeiro), Mortal Kombat 2 (que veio de brinde com o vídeo game) e sua sequência, MK3. Ainda havia algumas locadoras de jogos na época e algumas videolocadoras, onde pagávamos um determinado valor pra brincarmos por uma hora, ou mais, nos videogames mais avançados, que só os donos de locadoras tinham condições de pagar. Sim, era como uma lan house ou um fliperama, só que o ambiente era mais familiar e divertido, mesmo porque éramos um bando de moleques zoando e interagindo uns com os outros.
Pra minha sorte, minha prima tinha um namorado que era dono de uma dessas videolocadoras e eu não só pegava jogos lá, como ia na casa dele pra aproveitar os tais videogames bombados de graça =D! Naquele ano os mais desejados eram o saudoso Neo, o Sega Saturn e o Playstation One. E eu, nem bobo, nem nada, aproveitei muito bem cada um. (Valeu Luciano!!! RS). Eu ficava muito nos jogos basicões de luta e futebol. Até que o Luciano resolveu colocar outro pra eu experimentar... o mais novo sucesso da Capcom: Resident Evil.
Ele colocou aquele CD (coisa que ainda era estranha pra mim, muito acostumado com os cartuchos) e o aquilo parecia mais um filme que jogo ao meu ver. Havia uma equipe de policiais adentrando uma floresta, aparentemente em busca de pessoas. Para meu espanto um deles encontrou um braço dilacerado e logo em seguida foi atacado por cães em fúria. O restante do grupo correu em desespero para uma mansão, onde resolveu se separar. Dentro da mansão, ao contrário de abrigo, encontraram mais desespero e horror. O Luciano me mostrou os comandos e me passou o controle e lá fui eu, todo cabreiro, controlando um policial com arma em punho. Uma porta, duas, um corredor... daí ouço uns ruídos estranhos e outro filme roda na tela: um zumbi está jantando um dos antigos hóspedes da casa. Confesso: quase me borrei de medo! Rsrs...
À época eu era muito jovem e não assistia nenhum filme de terror, imagina “entrar” num ambiente daquele? Mais tarde acabei perdendo o medo, pois queria saber como era o jogo e também os filmes de horror. E, assim, descobri um dos mais novos gêneros pra videogames: o horror de sobrevivência. Consequentemente fui desvendando a história.

- Parte 1 (Resident Evil 1).


Terror nas Montanhas Arklay.






A equipe S.T.A.R.S. (Special Tactics and Rescue Service) é chamada a investigar uma série de estranhos acontecimentos nas montanhas Arklay. O primeiro grupo (Bravo Team) é enviado ao local, mas não retorna e perde contato com a base. Então, o segundo grupo (Alpha Team) é mandado à mesma localização para não só decifrar o mistério que cerca a montanha, mas também encontrar o Bravo Team. Ao chegarem ao local e encontrar restos humanos, são atacados por cães, aparentemente com raiva. O jeito, então, é se refugiar numa mansão em busca de socorro. A mansão, contudo, não é tão hospitaleira quanto parecia ser e contém uma grande quantidade de zumbis, cadáveres de seus colegas, enigmas e uma sobrevivente: Rebecca Chambers. Antes de começarmos, porém, escolhemos entre dois players: Chris Redfield e Jill Valentine. Eu, como todo garoto, escolhia Chris, Jill geralmente só era escolhida depois de zerar pela primeira vez XD! Conforme o decorrer do game, descobrimos a existência de um laboratório na mansão, que na verdade é só um disfarce pra que ninguém desconfie do que se passa ali dentro: A indústria farmacêutica Umbrella desenvolve um tipo de vírus (e experiências com o mesmo) nos laboratórios escondidos na casa: o T-Virus. Esse vírus faz com que pessoas e animais morram e recobrem a vida com uma agressividade fora do comum e com um apetite insaciável.
A história era marcante e não havia como não se deixar envolver com ela, com a música e cenários tão bem apresentados para a época. E, isso, claro, contribuía para SUSTOS, *MUITOS* sustos! RS... Fosse através de um efeito sonoro mais alto, por um zumbi que nos pegasse desprevenidos ou um animal saltando através de uma janela sem qualquer aviso, ficávamos tensos na cadeira, ou no sofá... Até pra passar num corredor de um cômodo a outro, prendíamos a respiração!
O jogo terminava com a explosão da Mansão (e das evidências que incriminariam a Umbrella) e com a descoberta de que um dos membros da S.T.A.R.S. era um traidor: Albert Wesker. Além dele, Chris, Jill, Rebecca, Barry Burton e Brad Vickers conseguiam escapar das Montanhas Arklay com vida.
RE foi um sucesso estrondoso e merecido, obviamente, uma sequência era inevitável...

- Parte 2 (Resident Evil 2)

The horror continues... and spreads itself!



Dois meses se passam desde o incidente nas montanhas e os membros da S.T.A.R.S. não conseguem provar o que ocorreu por lá, devido à falta de evidências. Assim, decidem acabar com a corporação Umbrella em sua sede, na Europa.
Enquanto isso, a Umbrella continua realizando suas pesquisas, desta vez nos laboratórios subterrâneos em Raccon City. William Birkin é o cientista chefe e está ciente do que ocorreu com os laboratórios antigos da indústria e também com o T-Virus. Ele desenvolve o G-Virus e teme que sua criação tenha o mesmo destino que seu precursor. Daí então, Berkin tentar fugir, levando consigo o vírus, mas é interceptado por mercenários contratados pela Umbrella, ele se recusa a entregar a maleta com o vírus e acaba levando vários tiros. Ele cai e quebra algumas amostras do G-Virus. Os mercenários levam consigo as que restaram, enquanto ele, numa tentativa de salvar sua vida, ele injeta em si mesmo uma delas. Como resultado acaba virando um monstro e os animais que têm contato com as amostras quebradas (tal como ratos e baratas) começam a demonstrar um comportamento parecido como os dos seres das Montanhas Arklay. Inevitavelmente, eles contaminam toda a cidade.



Pouco tempo depois, o novato Leon Scott Kennedy chega à Raccon City para integrar a equipe de RPD (Raccon Police Department) e estranha o pouco movimento do local. Ao mesmo tempo, Claire Redfield também chega à cidade e deseja encontrar seu irmão, Chris (do primeiro jogo), já que este sumiu. Leon a salva de um zumbi e os dois acabam unindo-se irremediavelmente. A dupla, entretanto, é impedida de trabalhar em equipe: um caminhão desgovernado bate no carro de Leon e os obriga a seguir por caminhos diferentes. Eles combinam de se encontrar na delegacia (RPD) e lá descobrem a origem de tudo e alguns sobreviventes, como o misterioso delegado, Brian Irons e a filha de Birkin: Sherry. Jogando com Claire devemos durante boa parte do game, procurar e proteger a menina. Com Leon, encontramos Ada Wong, uma misteriosa mulher que está à procura de seu namorado. Ao final do jogo, Claire e Leon se reencontram e escapam da cidade com Sherry, antes que Raccon vire cinzas.
O jogo não teve grandes inovações, mas é um dos mais queridos pelos fãs por além de ser fiel à história original (e não uma cópia), ser uma continuação digna e genuína, cheia de mistérios, bons protagonistas, enigmas e mais sustos! Embora muitos sejam adoradores da Jill Valentine, eu confesso que sou muito mais a Claire Redfield! RS
Falando na Jill...

- Parte 3 (Resident Evil 3, Nemesis)

STARS!



Pouco depois da chegada de Leon e Claire, Jill retorna à Raccon descobre que ela foi invadida pelos zumbis e decide fugir antes que seja tarde demais. Ela conhece o sul-americano Carlos Oliveira, líder de um esquadrão especial destacado pela Umbrella Corporation para salvar os sobreviventes, o que não passa de uma fachada para a multinacional sair isenta de culpa e, também, para enviar Nemesis a fim de eliminar os últimos membros do S.T.A.R.S. Nemesis mata o outro sobrevivente do S.T.A.R.S na cidade, Brad Vickers.



Após Nemesis ter vários encontros com Jill, ele acaba sendo destruído por uma máquina experimental que usava ondas de som extremamente concentradas, que dissolviam tudo em sua frente. Jill e Carlos salvam-se num helicóptero, que os leva para fora de Raccoon City, momentos antes desta ser vaporizada por uma ogiva termo-nuclear usada como medida do governo dos Estados Unidos para conter a epidemia.

- Parte 4 (Resident Evil Code Veronica)

Insanity and madness



Três meses após Raccon sumir do mapa, Claire Redfield continua sua busca incessante por seu irmão, Chris. Ela invade a sede da empresa Umbrella em Paris, no intuito de ser capturada e levada ao mesmo lugar que ele (uma vez que ela acredita que o irmão foi preso pela corporação). Ela consegue cumprir seu intento, mas acaba colocando-se em perigo mais uma vez. Ela é levada à Ilha Rockfort, onde fica presa, e presencia uma nova infestação viral. Um dos guardas não a vê como ameaça e a liberta, já que também não faz mais sentido mantê-la presa... A ilha está cheia de zumbis e criaturas manipuladas geneticamente por um vírus já conhecido. À medida que o tempo passa, o perigo aumenta... Dessa vez Claire, apesar de ter um novo aliado: o jovem Steve Burninside, ganha três poderosos inimigos: o perturbado Alfred Ashford, dono da ilha e neto do fundador da Umbrella Corporation, Edward Ashford, a bela e perigosa Alexia Ashford, irmã de Alfred e criadora do novo vírus: o T-Veronica e o grande vilão Albert Wesker (na versão japonesa, na outra ele só aparece na segunda metade) que também estão em seu encalço, além dos monstros. O jogo tem dois atos (uma novidade para a série): o primeiro é todo passado na Ilha Rockfort e conta somente com Claire; o segundo acontece na base da Umbrella, na Antártida, já contando com Chris e Claire. As reviravoltas fazem com que o jogo retome a atmosfera do primeiro RE. No primeiro ato, pensamos que os gêmeos Alfred e Alexia estão juntos contra Claire, mas acabamos descobrindo que ele se faz passar por ela. Alexia está congelada criogenicamente na base, esperando que o T-Veronica Virus faça o efeito desejado nela mesmo.



A história dos gêmeos, aliás, é curiosa. Seu pai, Alexander, era herdeiro de parte da Umbrella Cop., mas não possuía o brilhantismo do pai Edward. Desesperado por não conseguir criar algo que o destacasse e por perder, gradativamente, espaço na empresa para os Spencer (a família que criou a indústria juntamente com a sua), ele resolveu reviver a inteligência e glória dos Ashford, que residiam na imagem de Veronica Ashford, matriarca da família. Para isso, isolou o gene da inteligência de Veronica (conhecida por ser uma das mulheres mais brilhantes que já existiu). Depois, retirou o DNA do corpo mumificado de Veronica (que estava na mansão da família, na Europa) e seu próprio DNA para fecundar o óvulo de uma mãe de aluguel, e passou a manipular o gene da inteligência durante o processo de fecundação.
Ele esperava que da pesquisa nascesse um feto, mas o resultado, para sua surpresa, foram gêmeos: Alfred e Alexia. Testes realizados posteriormente concluíram que o menino era mais inteligente que a média das pessoas, mas não o suficiente para ser chamado de gênio. Já a menina...
Só que os irmãos descobriram tudo, após Alfred revirar as anotações do pai, e o que já não era exatamente uma relação saudável entre pai e filhos transformou-se num ódio enorme. Não eram frutos de amor e sim objetos que consertariam os erros de Alexander. Foi o começo do agravamento dos problemas psicológicos dos irmãos que, ainda crianças, encontraram o amor apenas entre eles e começaram a ficar paranóicos com a idéia de restaurar o nome da família.
Antes de testar o vírus em seu corpo, Alexia utilizou o pai como cobaia (sem que ele soubesse) e o resultado foi assustador: Alexander se tornou uma criatura horrenda, sem consciência e debilitada. Alexia e o irmão, ao invés de matarem o pai para acabar com o seu sofrimento, o prenderam secretamente no porão da base. As pesquisas com o T-Veronica foram reiniciadas, afinal de contas, algo havia dado errado. Oficialmente, Alexander Ashford havia desaparecido.
Alexia chegou à conclusão de que o T-Veronica cria uma mutação brutal e rápida demais para o corpo humano suportar, quando usado em temperatura ambiente. A única forma de retardar a ação do vírus seria o usando à baixas temperaturas, pois o seu organismo conseguiria, lentamente, imunidade para coexistir com o invasor. Para que conseguisse total imunidade, Alexia deveria sofrer esse processo de lenta mutação por longos 15 anos. Ela se isolou num coma induzido, em uma cápsula à baixa temperatura, na base de pesquisas da Antártida e, por ironia do destino, farão 15 anos que Alexia dorme no mesmo instante em que Rockfort Island é atacada. Outro fato curioso é que quem atacou a ilha tinha o objetivo de encontrá-la lá, antes que ela despertasse.
RE Code Veronica, inova com gráficos 3D (o jogo foi originalmente lançado para Dreamcast e depois foi adaptado para o Playstation 2), mas não é possível mexer a câmera. Também temos dois momentos de tiro em primeira pessoa contra dois chefes específicos. Infelizmente não é possível andar e atirar ao mesmo tempo com o rifle e a outra arma, tornaria a experiência ainda mais interessante...
Ainda assim, Code Veronica é, ao lado do segundo, o meu preferido.

- Parte 5 (Resident Evil 4)

Leeeoooooooon! HEEEEEELP!




Ok, se eu parar pra contar quantas vezes fiquei puto com esse grito eu vou perder a conta… rs… Mas RE4 é uma experiência totalmente nova e bastante compensadora! Escrevendo essa resenha de cada um dos RE’s que zerei percebi ainda mais a diferença entre todos os outros e o 4º capítulo da série. Aqui damos um grande e saudoso adeus a itens e características marcantes da franquia. Não temos mais o baú para armazenar os itens, temos que aprender a administrar o espaço que temos em nossa maleta. Ok, até aí até que a mudança foi bem-vinda. Mas também não temos mais enigmas, que davam um charme à série, fora que era meio que a parte em que tínhamos que parar pra pensar... Sem eles ficamos apenas com a ação. O suspense ainda existe, mas em doses menores... Os zumbis também não estão mais presentes, no lugar deles temos os ganados (infectados pelo Las Plagas, e não pelo T/G/T-Veronica Virus), muito mais ágeis e com certa inteligência, sendo capazes de fazer armadilhas (!) e andarem armados(!!) com instrumentos de campo, além de granadas, machados e facas. Dependendo da dificuldade que escolhemos, ainda encontramos alguns com lançadores de mísseis (!!!).
Aqui o heroi volta a ser Leon S. Kennedy, agora agente federal, que está em busca da filha raptada do presidente dos EUA (Ashley Graham). A Umbrella não existe mais. Em 2004, as atividades secretas da Umbrella dentro de Raccoon City vieram a público. Após uma investigação conduzida pelo governo americano, vários diretores da Umbrella são indiciados, presos e processados. O governo suspende indefinitivamente os negócios da Umbrella, causando sua falência.O principal antagonista é Osmund Saddler, líder do culto Los Illuminados e responsável por infectar os habitantes do vilarejo com a La Plaga (A Praga), e que planeja fazer o mesmo com o resto do planeta. Para isso, conta com a ajuda de Ramon Salazar, um sub-líder do culto e responsável por liberar as Plagas; Bitores Mendez, o prefeito do vilarejo; e Jack Krauser, um ex-companheiro de Leon nos anos de treinamento para o governo, supostamente morto em um acidente de helicóptero, dois anos antes. No jogo ainda são incluídos Luís Sera, um policial espanhol de uma cidade vizinha; Ada Wong, antiga paquera de Leon, e Albert Wesker, ex-capitão dos S.T.A.R.S. que planeja a reconstrução da Umbrella Corporation.Além de resgatar Ashley, Leon deve descobrir o que aconteceu ao outro agente enviado anteriormente. Leon viaja à um pequeno vilarejo rural chamado Pueblo, onde ele se depara com moradores hostis e fervorosamente religiosos, que são capazes de dar suas vidas pelos Los Iluminados. Durante a busca, descobre-se que os moradores são responsáveis pela morte do agente que desapareceu. O chefe da seita, Lord Saddler, mandou raptar Ashley, aparentemente para efeitos de resgate.Durante o jogo vamos encontrando anotações de Sera que nos ajudam a entender como funcionam as plagas: a melhor maneira de eliminar os parasitas que se instalam nas pessoas e também como eles se desenvolvem no hospedeiro. A La Plaga pode se desenvolver e dar ao hospedeiro uma forma mais bizarra do que a dos Ganados (a população do vilarejo é chamada assim; ganados significa, em espanhol, "o povo"). É o que aconteceu com os El Gigantes (Os Gigantes), homens que são a espécie resultante de vários experimentos com as "Plagas". Neste quarto capítulo temos uma melhora significativa na jogabilidade: Leon fica posicionado no canto esquedo da tela, proporcionando um ótimo campo visual, mas ao mesmo tempo nos deixando tensos, afinal, ñ há como saber se tem alguém parado perto de você no seu lado esquerdo. Também pode-se dar ordens à Ashley, como: "Wait!" e "Follow me!" ("Espere" e "Siga-me!", respectivamente), visando sempre a segurança da moça que insiste em fazer uma merda atrás da outra. Ela, aliás, proporciona grandes momentos de tensão, já que (por diversas vezes) é necessário que ela vá a locais perigosos sozinha, enquanto nós devemos tomar cuidado pra que nenhum ganado rapte-a novamente ou mesmo mate-a. Outra melhora são as reações diferentes que os inimigos demonstram quando são baleados. Se ele estiver armado, podemos atirar em suas mãos pra que ele largue a arma... se não der tempo e ele atirar a arma em você, é possível acertar o instrumento jogado no ar(!!). No começo parece difícil fazê-lo, mas nada como praticar! rs... Outro lugar (como sempre) muito importante a ser alvejado é a cabeça. Quando acertado, o ganado fica zonzo e você tem uma chance perfeita de desferir no mesmo um golpe fatal (geralmente um chute). Outra diversão garantida são as sequências de ação, onde temos que interagir com o vídeo mostrado, apertando os botões mostrados, um botão errado e, geralmente, é morte na certa.Repleto de cenas memoráveis e garantido o maravilhamento de quem jogou os capítulos anteriores e de quem está apenas começando, RE4 entrou pra história dos jogos de horror-survival (ou action, enfim).

segunda-feira, 30 de março de 2009

Hello, Upper east siders! Vitor Chuva, here!



Serena Van der Wodsen (a linda Blake Lively) está voltando à NY. Ela foi embora da cidade sem avisar a absolutamente ninguém, exceto à mãe Lily. Quando retorna, percebe que não é tão fácil voltar à rotina e que nem todos seus amigos ainda a consideram tanto.

Charles Bass (ou Chuck, brilhantemente interpretado por Ed Westwick), um mauricinho, totalmente pervertido e fã de álcool e maconha, a preferia como era antes: má, egoísta e louca por festas.

Nataniel Archibald (ou somente Nate, vivido por Chace Crawford), é apaixonado por ela e não se importa com sua mudança de comportamento.

Blair Waldorf (a excelente Leighton Meester), sua melhor amiga, “surpreendentemente” não gosta de seu retorno. Além de ser namorada de Nate e perceber que o namorado só tem olhos para a amiga, Serena partiu e a deixou sem qualquer notícia de suas motivações para tomar uma atitude tão drástica. E agora, ela não pretende perdoá-la tão facilmente.


Daniel Humphrey (Penn Badgley)... bom, este está mais do que feliz pelo retorno de S., afinal, ela é o amor (platônico) de sua vida!

O episódio piloto de Gossip Girl nos apresenta, sem delongas esses 5 jovens. Além deles, também conhecemos Lily e Eric Van der Wodsen(Kelly Rutherford e Connor Paolo), Rufus e Jenny Humphrey (pai e irmã de Dan, os atores:... Matthew Settle e Taylor Momsen). E nesse mesmo episódio somos bombardeados com revelações sobre o passado desses personagens e alguns acontecimentos que movimentam a trama durante quase toda a primeira temporada da série. Mais tarde mais movimentadas ainda por Vanessa, amiga de infância de Dan (Jessica Szohr) e Georgina Sparks - principalmente - "melhor amiga" de Serena (Michelle Trachtenberg, fantástica).

SPOILERS:

Serena se rebela contra a mãe por colocar o irmão numa instituição para jovens problemáticos (o porquê dele estar lá, só descobriremos mais à frente). Esta, garante que a vida estava bem tranqüila sem a filha, que havia escolhido ir para um colégio interno (outro mistério).

Blair revela a Serena que está magoada com ela por, não somente não lhe contar que iria para Conneticut, mas também nunca ligou ou escreveu de lá. Além disso, mudanças significativas ocorreram em sua vida: seu pai e sua mãe se divorciaram, ele a trocou por um modelo. As duas acabam voltando às boas no mesmo episódio, mas não por muito tempo...

... Nate confessa a Blair que, no ano anterior, ele e S. se entregaram à paixão e transaram no salão de festas de um casamento. Ao mesmo tempo, Chuck tenta chantagear Serena, dizendo que a viu transando com Nate e agora quer os mesmos direitos (digamos ) que ele. S. foge, enquanto Blair jura vingança contra a ex-amiga. Em meio à fuga, esbarra em Dan e perde o celular, tal qual uma Cinderela moderna. Ele retorna ao hotel na manhã seguinte, na esperança de devolver o celular a ela em anonimato, mas o destino acaba fazendo-o conhecer Serena, que o convida para sair.


São tantos acontecimentos pra um só episódio que ficamos com água na boca pra sabermos o que acontece a seguir... E, assim, acabamos hipnotizados pela série durante toda sua exibição. Os dramas de cada personagem são tão “concretos” que acabamos nos identificando com todos eles, mesmo os “vilões”, Blair e Chuck. Apesar da maioria, ao contrário de Dan, ser rica, poderosa e egoísta, vemos que tudo ali é “justificável”. S., B., N. e C. cresceram naquele meio e foram (mal-)educados por seus pais para serem melhores que os outros, mais ricos e mais arrogantes. Também acabamos entendendo o fascínio que esse mundo fútil exerce sobre Jenny, a caçula dos Humphrey, e o que a leva a tomar decisões tão mesquinhas e dúbias mais à frente.

Gossip Girl pode ser pré-julgada como uma série pra meninas, ou uma série para meninas fúteis, ou como um série sem qualquer conteúdo e totalmente fútil. Não é. É muito fácil estabelecer um julgamento e um direcionamento pra uma série adolescente. Garanto que nunca vi uma série mostrar dramas adolescentes e jovens de maneira tão sucinta e verdadeira. Mais do que marcas de roupas, maquiagens e festas, GG mostra o que o ser humano é capaz de fazer por dinheiro e o quanto uma má educação pode prejudicar a vida de uma pessoa.

Recomendo àqueles despidos de preconceitos.

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